Fundada em 1884 como colônia penal argentina, Ushuaia cresceu em torno da Prisão do Fim do Mundo, transformada em museu.

É uma das cidades mais ao sul do planeta e o ponto de partida para quem vai à Patagônia. Localizada na Terra do Fogo, Argentina, ela é cercada por montanhas nevadas, lagos cristalinos e pelo Canal de Beagle. As paisagens são de tirar o fôlego!

A cidade está no extremo sul da Argentina, a cerca de 3 mil km de Buenos Aires. É considerada a cidade mais austral do mundo, o que lhe rendeu o apelido de “fim do mundo”. De lá, partem expedições rumo à Antártida e passeios por paisagens únicas da Patagônia.

O trajeto mais comum é via voo com conexão em Buenos Aires.

• Trecho 1: Brasil → Buenos Aires (AEP ou EZE).
• Trecho 2: Buenos Aires → Ushuaia (aeroporto Malvinas Argentinas – USH).

As companhias que mais operam o trecho são Aerolíneas Argentinas e JetSmart. No verão, há também voos sazonais via El Calafate, ideais pra quem quer combinar os dois destinos.

Nos últimos anos, Ushuaia virou febre entre brasileiros. O motivo? Paisagens de neve, infraestrutura boa e custo mais acessível que destinos europeus de inverno.
Além disso, não precisa de visto nem de passaporte — o RG atualizado é suficiente — e há voos diretos até Buenos Aires saindo de várias capitais do Brasil.

A moeda local é o peso argentino (ARS). Os cartões de crédito e de débito são amplamente aceitos, mas existem lugares, inclusive algumas hospedagens, que só aceitam cash (peso argentino ou dólar).

Vou contar a minha experiência pessoal: Eu me hospedei em um estúdio e o proprietário só aceitava pagamento em “cash”. Foi uma missão sacar o dinheiro nos caixas eletrônicos.

Há pouquíssimos bancos e caixas nas principais ruas da cidade. Talvez uns três ou quatro. E todos possuem limites “bem baixos” para saque.

Eu precisei explicar a situação ao proprietário do estúdio e ele teve que esperar para receber no final da minha estada, porque todo dia eu ia a algum caixa sacar uma parte do valor total da hospedagem.

Uma verdadeira chatice! Perda de tempo e estresse desnecessário.

Dito isso, meu conselho é: informe-se sobre a forma de pagamento da hospedagem, dos tours que você deseja fazer, transportes etc.

Um viajante com conforto moderado gasta em média:

• Hospedagem: a partir de US$ 60/noite (hotel 3 estrelas).
• Refeições: entre US$ 25 e US$ 50/dia.
• Passeios: US$ 500 a US$ 1000 no total.
• Transporte e extras: cerca de US$ 150.

Ushuaia tem opções pra todos os perfis de viajantes: hostels, cabanas, hotéis de vários níveis. Na minha opinião, os preços são justos pelo que é entregue pelas hospedagens, que são confortáveis, limpas, com aquecimento etc.

Apesar de ser uma cidade pequena, como o turismo é uma das principais (se não for a principal) fontes de renda da população, a cidade desenvolveu uma infraestrutura turística sólida: bancos (poucos), casas de câmbio (pouquíssimas), farmácias, restaurantes, mercados e agências de passeio em cada esquina da avenida principal, San Martín.

Quanto mais próxima da avenida San Martín for a sua hospedagem, mais cômoda será a sua estada.

As atividades turísticas estão preparadas para atender à demanda. Em geral, as agências buscam e entregam os clientes nos hotéis para os tours.

A cidade é compacta e dá pra fazer quase tudo a pé.
Para passeios mais afastados, há táxis, aplicativos locais e transfers das agências.
O transporte público existe, mas é limitado — ideal apenas para moradores.
Alugar carro pode ser útil pra quem quer explorar por conta própria lugares como o Lago Fagnano ou a Estância Harberton.

Os táxis são bastante eficientes e têm um excelente custo- benefício. Foi a minha opção de transporte por lá.

Ushuaia tem cerca de 80 mil habitantes.

No verão, o sol se põe quase às 23 h; no inverno, pode anoitecer antes das 17 h.

Você pode carimbar seu passaporte no “Correio do Fim do Mundo”, localizado no Porto da cidade.

Mesmo no verão, a sensação térmica pode ficar próxima de 0 °C.